Quando qualquer um - seja aonde for - estender a mão pedindo ajuda...
Quero que a mão de A. A. esteja sempre ali.
E por isto eu sou responsável.

Não ficará todo mundo sabendo que sou um alcoólico se me tornar membro de A.A.?"

O anonimato sempre foi e é a base do programa de A.A.

Depois de ser membros por algum tempo, a maioria dos AAs não se incomoda que se saiba fazerem parte de uma Irmandade que lhes dá a condição de se manterem sóbrios. Tradicionalmente, os membros de A.A. jamais revelam sua ligação com o movimento através da imprensa, do rádio, ou através de qualquer outro organismo de comunicação pública. E ninguém tem o direito de violar o anonimato de outro membro.

Isso significa que os recém chegados podem ter a certeza de que nenhum dos seus novos amigos violará confidências referentes a seu problema de bebida. Os membros mais antigos do Grupo compreendem o sentimento do novato. Lembram-se de suas próprias apreensões a respeito de ser identificado publicamente com aquela palavra que lhes parecia atemorizante: "alcoólico".

Uma vez que se torna membro de A.A., o recém chegado poderá até achar um pouco engraçado que no passado se preocupava de que se poderia saber publicamente que ele parou de beber. Quando bebe, as notícias de seus pileques e noitadas vão de boca em boca com uma velocidade notável.

Em sua maioria, os alcoólicos já eram conhecidos como bêbados de primeira classe quando procuraram A.A. Com raras exceções, suas bebedeiras não são segredos para ninguém. E nessas circunstâncias, seria extraordinário se as boas notícias de sobriedade contínua do alcoólico também não causassem comentários.

Sejam quais forem as circunstâncias, ninguém poderá divulgar a ligação do recém chegado com A.A., a não ser ele próprio, e mesmo assim, de maneira que não prejudique a Irmandade.


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