"Eu sou responsável....
Quando qualquer um, seja onde for, estender a mão pedindo ajuda, quero que a mão de A.A. esteja sempre ali. E por isto: eu sou responsável."

Sobre AA - A.A. para a mulher

Sobre AA - A.A. para a mulher


A.A. para a mulher

Problemas com a bebida?

 

1. Você compra bebidas alcoólicas em lugares diferentes, para que ninguém saiba o quanto você está comprando?

 

2. Você esconde as garrafas vazias e as joga fora às escondidas?

 

3. Você planeja com antecedência os "prêmios" que dará a si mesma, bebendo um pouco numa "esticadinha" depois de ter cumprido as árduas tarefas domésticas?

 

4. Você é freqüentemente permissiva com seus filhos, por se sentir culpada pela maneira como se comportou enquanto estivera bebendo?

 

5.Você tem "apagamentos" periódicos a respeito dos quais não se lembra de nada?

 

6. De vez em quando, no dia seguinte a uma festa, você telefona à anfitriã e pergunta se magoou alguém, ou se fez um papel ridículo?

 

7. Você toma um trago ou dois, por via das dúvidas, antes de ir a uma festa onde sabe que serão servidas bebidas alcoólicas?

 

8. Você se sente mais espirituosa ou mais encantadora quando bebe?

 

9. Você entra em pânico quando se aproxima um dia em que terá que passar sem beber, como por ocasião de uma visita que fará a parentes?

 

10. Você inventa ocasiões sociais para beber, tais como convidar amigos para um almoço, um coquetel, um jantar?

 

11. Quando outras pessoas estão presentes, você evita ler artigos ou assistir filmes ou programas de TV sobre mulheres alcoólicas, porém é isso que faz quando ninguém está por perto?

 

12. Constantemente você leva alguma bebida alcoólica em sua bolsa quando sai?

 

13. Você se coloca na defensiva quando alguém menciona seu modo de beber?

 

14. Você bebe quando está pressionada de alguma forma, ou depois de uma discussão?

 

15. Você dirige um automóvel, mesmo depois de ter bebido, porém convencida de que tem completo domínio sobre si mesma?

 

From an Ann Landers column in Newsday;

 

reprinted of Field Newspaper Syndicate

 

Você não está sozinha

 

Se você tiver problemas com a bebida - se suspeitar que ela possa ser um de seus problemas - então você poderá ler as histórias de mulheres que um dia já pensaram e se sentiram como você.

 

Por mais diferentes que sejam entre si, todas elas finalmente chegaram ao ponto em que tiveram de reconhecer que o álcool estava afetando seriamente suas vidas.

 

E para todas essas mulheres - jovens, maduras, idosas, donas-de-casa, profissionais liberais, ou estudantes, vindas de ambientes ricos ou pobres, e de muitas camadas sociais, culturais e étnicas - a resposta foi a mesma.

 

Através do programa simples de Alcoólicos Anônimos, encontraram um meio para deixar de beber, para se manterem sóbrias e construírem uma vida plena e gratificante que qualquer delas jamais imaginara ser possível.

 

A palavra "alcoólico" pode perturbá-la. Para muitas pessoas, significa apenas uma pessoa fraca ou um marginal.

 

E quando aplicada a mulheres, este engano continua particularmente forte. A maior parte da sociedade tende a ver com tolerância e até achar engraçado um homem bêbado, porém se afasta enojada de uma mulher que se encontre nas mesmas condições.

 

E o que é ainda mais trágico: a mulher alcoólica, ela mesma, frequentemente compartilha desse preconceito. Para ela, o peso da culpa que todo bebedor alcoólico carrega na consciência é muitas vezes dobrado.

 

As mulheres de A.A. lançaram longe a carga paralisante da culpa injustificada. Aprenderam um fato, comprovado pela medicina, que se aplica a elas: o alcoolismo em si não constitui uma questão de moral, nem de comportamento (embora certamente influa nos dois).

 

O alcoolismo é um problema de saúde. É uma doença, e como tal é descrita pelas Associações Médicas Americana e Britânica.

 

Esta definição já não é mais revolucionária. Tem sido muito divulgada, e a maioria das pessoas a aceita com naturalidade, desde que de forma genérica: "É claro que o alcoolismo é uma doença".

 

Porém, quando as luzes se concentram sobre uma pessoa específica - uma colega de trabalho, uma vizinha, uma amiga, uma pessoa de sua família ou você mesma, talvez, aí as antigas atitudes voltam à tona imediatamente:

 

"Por que ela não consegue beber como uma senhora?";

 

ou "Por que eu não posso beber como as outras mulheres?";

 

ou ainda, "Por que não consigo parar?", "Não tenho força de vontade!";

 

ou até mesmo: "Eu não presto."

 

A doença é vista quase sempre como falta de educação, quando em suas fases iniciais, e, quando já mais avançada, como um profundo fracasso moral.

 

O aspecto possivelmente mais estranho e traiçoeiro da doença do alcoolismo é a maneira sutil com que se esconde do próprio doente.

 

Os alcoólicos são peritos quando se trata de não enxergarem sua própria doença. Frequentemente são os últimos a admitir que têm um problema com a bebida.

 

Se a doença é tão difícil de ser reconhecida por uma pessoa alcoólica, como poderá você dizer se é ou não uma alcoólica?

 

Qual é a medida? Beber de manhã? Beber sozinha? A quantidade de bebida que você consome?

 

Pode não ser nada disso. O teste do alcoolismo não é quanto você bebe, nem com quem, nem quando, nem onde, nem o que você bebe - pois álcool é álcool - não importa que sabor tem, nem se é diluído, nem mesmo porque você bebe.

 

A medida correta do alcoolismo se encontra nas respostas a estas outras perguntas:

 

O que a bebida já fez a você?

 

De que maneira a bebida afeta sua família, seu lar, seu desempenho no trabalho ou na escola, sua vida social, sem bem-estar físico, as suas emoções mais íntimas?

 

Dificuldades em qualquer uma destas áreas, sugerem a possibilidade de que você sofra da doença do alcoolismo.

 

No início pode ser que não se apresentem como dificuldades devastadoras. Alguns alcoólicos começam como bebedores sociais, gozando de imensa capacidade para beber e, literalmente, "não sentindo absolutamente nada".

 

Já outros apresentam os sintomas típicos do alcoolismo desde o princípio. Se você está "funcionando" bem, cuidando da casa, estudando, trabalhando, etc. mas ao custo de ocultar os efeitos de suas bebedeiras, pergunte a si mesma:

 

Qual o esforço, quanta força de vontade você precisa pôr em jogo para manter o disfarce? O efeito vale o esforço? Ainda resta algum divertimento nesta forma de "divertir-se"?

 

O alcoolismo é uma doença progressiva. Começando na juventude ou em idade mais avançada, o modo de beber foge cada vez mais do controle do indivíduo e mais grave ainda, a própria tentativa de controlar a bebida pode tornar-se uma preocupação.

 

Beber somente vinho ou cerveja, fazer promessas a si mesma de que apenas beberá em fins-de-semana, espaçar os dias em que bebe: eis uma pequena amostra dos muitos métodos desenvolvidos por bebedores no afã de tentarem controlar suas maneiras de beber.

 

Tais tentativas fracassadas são, igualmente, um sintoma clássico da doença do alcoolismo, tanto como aquela ressaca insuportável ou o apagamento terrivelmente assustador.

 

Há um ponto crítico, e você não precisa chegar lá passando primeiro por um leito de hospital, nem por um centro de tratamento ou por uma prisão, se bem que muitas mulheres somente chegaram a Alcoólicos Anônimos depois de atingirem esses estágios mais avançados da doença.

 

Em qualquer ponto da progressão vertiginosa dessa doença chamada alcoolismo, você pode afastar-se e manter-se longe dela, simplesmente estendendo sua mão e dispondo-se a enfrentar o seu problema. Não faz diferença se você tem 15 ou 50 anos; se você é rica ou pobre; formada numa faculdade ou se abandonou a escola no Ensino Fundamental; se ganha o seu próprio sustento, ou mora em casa de uma família; não importa se é uma paciente num centro de tratamento; se está cumprindo pena numa prisão; nem se é uma mulher de rua.

 

A ajuda existe, mas é você quem tem que tomar a decisão de pedi-la.

 

Em A.A. não há formulários de inscrição, nem taxas, nem mensalidades. Você não será convidada a adotar nenhum esquema de tratamento formal. Simplesmente encontrará homens e mulheres que acharam um caminho para se livrarem da dependência do álcool e começaram a consertar os estragos que ele havia feito em suas vidas. Você também pode gozar dessa liberdade e dessa recuperação.

 

Em nossa Irmandade você não encontrará estatísticas frias, mas sim as histórias de algumas mulheres alcoólicas. Estas histórias representam a experiência comum de muitas mulheres que sofrem do alcoolismo e para mostrar a ampla gama de mulheres que dele se recuperam, o que A.A significa para elas e o que pode vir a significar para você.

 

Assista a tantas reuniões quanto desejar até tomar a decisão de juntar-se, ou não a nós.

 

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No final de minha carreira de bebedeiras...

Posso fazê-lo por mim mesma. Sou mais inteligente.

Eu supunha que minha embriaguez era apenas mais um sintoma da minha neurose...

Eu era a típica o dona de casa. Ninguém sabia da minha embriaguez...

Eu era insaciável, vazio por dentro, procurando a felicidade do fundo da garrafa.

O que é o programa de A.A.?


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